Reportagens – Modelos

Autor: Antonio Luiz Pontes

Ler para Pensar, e Pensar para Sair do Lugar

Foi por acaso que a obra Pensar para Sair do Lugar: Crescimento Pessoal e Profissional caiu em minhas mãos. No entanto, certamente não foi por acaso que o terceiro livro do escritor Atonio Luiz Pontes fisgou minha atenção e meu interesse já nas primeiras linhas.
A obra, lançada em 2014 pela Editora Expressão & Arte, reúne 27 ensaios abordando temas comuns a todos nós, como a vaidade, a sorte, a inspiração, a resistência, os rótulos sociais, a autovalorização, a paciência, a credibilidade, a produtividade, entre muitos outros. Logo, é impossível não haver uma identificação imediata entre leitor e literatura. 
Antonio Luiz Pontes conseguiu a proeza de abordar o corriqueiro de forma totalmente imprevisível e surpreendente. Fica claro, já nas páginas iniciais do livro, que o autor passou por um profundo e complexo processo de reflexão antes de colocar suas ideias no papel. Algo raro em dias atuais, onde a velocidade e a quantidade parecem mais importantes que a concentração e a qualidade.
No entanto, Antonio Luiz Pontes não coloca sua visão sobre a vida como a verdade absoluta. Diferentemente de muitos livros com proposta similar, os ensaios contidos na obra Pensar para Sair do Lugar não se encerram em si; em cada texto há uma porta aberta para que, a partir das opiniões apresentadas, o leitor possa elaborar sua própria opinião – inclusive discordando do autor.
Eis por que motivo o título da obra não poderia ser mais adequado: Antonio Luiz Pontes é um entusiasta do pensamento próprio. Acredita que somente através do raciocínio poderemos atingir nossa independência intelectual. Enquanto integrantes de uma sociedade que parece ter desaprendido a pensar, não há outra maneira de atingir nossos objetivos – sejam pessoais, sejam profissionais – senão por meio do raciocínio, da reflexão, da percepção. O que, na visão de Antonio, e também na minha visão, é algo particular e intransferível.
Afinal, pensar é sinônimo de liberdade, como o autor deixa claro em diferentes momentos de sua obra. Assim, não é difícil concluir que, atualmente, vivemos em uma sociedade basicamente aprisionada; aprisionada intelectualmente, aprisionada culturalmente e, principalmente, aprisionada socialmente.
Antonio Luiz Pontes busca justamente quebrar esta espiral perigosa na qual nos envolvemos, seja enquanto indivíduo, seja enquanto nação, levando seu leitor ao raciocínio, ao questionamento, ao movimento. Uma obra que faz jus ao principal objetivo da literatura: tirar o leitor do lugar onde ele confortavelmente está, instigando-o e interrogando-o em suas próprias certezas. Porque nossa capacidade de pensar e de raciocinar está diretamente ligada à nossa capacidade de agir, e de sair do lugar.
Por estas, e por muitas outras razões, recomendo fortemente a leitura da obra Pensar para Sair do Lugar: Crescimento Pessoal e Profissional. Para todos os leitores, cidadãos e profissionais que sabem que o nosso mundo precisa de pensamento e movimento para se emancipar do engessamento intelectual e social no qual nos encontramos, e que nos impedem de viver a vida de modo mais pleno, mais livre, mais independente e, consequentemente, mais feliz. 
* Saiba mais sobre o autor e sua obra acessando seu site (www.alppalestras.com.br), seu blog (www.alpontes.blogspot.com.br), e sua página no Facebook (www.facebook.com/antonioluizpontesescritor).

Livro: Artesão das Palavras (2014)
Autor: Luiz Valério de Paula Trindade

Palavras, Artesanato e Piloto Automático

Quantas vezes, ao longo de sua vida, você não teve a impressão de estar no piloto automático? De cumprir com seus compromissos mecanicamente, sem pensar como, por que e para que você faz o que faz e pensa o que pensa?
Acredito que todos nós já nos sentimos assim, pelo menos uma vez. E esta sensação reflete-se na internet, principalmente nas redes sociais: algo acontece e, cinco minutos depois, já encontramos textos agressivamente opinativos sobre o ocorrido. O que nos leva a perguntar como alguém elaborou tão rápido um julgamento sobre um assunto que acabou de acontecer.
São os sinais de que nossa vida anda corrida e caótica demais – tanto, que nos falta tempo para parar e analisar o que acontece conosco, e em nossa volta. E assim somente falamos o que pensamos sem, de fato, pensar antes de falar.
Escrevi esta breve introdução para discorrer sobre um livro que tive a feliz oportunidade de ler recentemente. Falo da obra Artesão das Palavras, do escritor Luiz Valério de Paula Trindade, que reúne crônicas tratando de temas corriqueiros, porém fundamentais, e costumeiramente colocados em segundo plano por nós: o amor, o envelhecimento, o arrependimento, a esperança, nossas perdas e conquistas, a felicidade, a inspiração, a maternidade, e tudo o que acontece enquanto estamos no piloto automático.
Conforme diz o autor:
– As crônicas são provenientes de muita observação e análise crítica de situações do cotidiano, que afetam a maioria das pessoas, inclusive eu.
E justamente por partirem de uma avaliação crítica e atenciosa de nosso dia a dia, e de questões que nos afetam direta ou indiretamente, é que as crônicas escritas por Luiz Valério são atemporais – ao contrário da maioria das crônicas, que geralmente focam-se em um acontecimento recente e, justamente por isso, possuem prazo de validade restrito.
Como um observador detalhista e inquieto, em seu livro de estreia Luiz Valério se propôs a reavaliar e a redescobrir temas que, apesar de relegados, permeiam nossas vidas constantemente; buscando encontrar, sob um mesmo assunto, diferentes formas de analisá-lo, o autor se dispõe a dar sua opinião de forma leve, clara e objetiva, mas sem tirar do leitor o espaço para que elabore sua própria opinião.
E é por esta razão que muitos leitores, que já tiveram a oportunidade de ler o livro Artesão das Palavras, dizem conectar-se com a obra, encontrando pontos de identificação entre o texto de Luiz Valério e suas percepções sobre a vida e sobre si mesmo:
– Às vezes, alguns leitores entram em contato afirmando que se identificaram com os textos, ou então que sentiram como se tivessem sido escritos especialmente para eles. Este tipo de manifestação representa a maior recompensa que eu poderia ter, pois sinaliza que os textos estão cumprindo sua função de tocar as pessoas, ou então de estimular a reflexão.
A importância que Luiz Valério confere aos seus leitores é visível em sua obra, mas também em sua postura enquanto autor. Passa longe de suas pretensões criar a imagem de um escritor inacessível, indisponível e soberano no alto de seus julgamentos. E esta consideração e respeito ao seu público fazem a diferença no resultado final de seu trabalho.
Não por acaso o livro se chama Artesão das Palavras; pois é exatamente assim que Luiz Valério enxerga o trabalho do escritor: artesanal. Tal e qual o artesão converte o barro bruto em um belo vaso, por exemplo, o escritor também deve se apropriar de palavras soltas, e aparentemente sem um significado maior, e transformá-las em algo coerente, expressivo e intenso. Uma atividade que não pode ser desempenhada em escala industrial, e nem pode ser realizada mecanicamente – caso contrário, corre o risco de se tornar superficial e oca.
Talvez um dos papéis da literatura seja justamente este: arrancar-nos do piloto automático; obrigar-nos a abrir os olhos e enxergar o que se passa ao nosso lado, e dentro de cada um de nós. Levar-nos a avaliar como, por que e para que fazemos o que fazemos e pensamos o que pensamos.
E neste ponto Luiz Valério foi impecável. Artesão das Palavras é um livro elaborado e bem-acabado, no qual é perceptível o processo de aprimoramento pelo qual passou o autor, e seus textos. E é justamente por ter tanto zelo e apreço pelo ato da escrita, que Luiz Valério é um escritor completo: não somente sabe escrever, como sabe se aproximar do leitor e com ele dialogar, sem imposição, sem rebuscamento. De modo simples e natural, como deve ser.
Por todos estes motivos eu recomendo – e muito – o livro Artesão das Palavras. Mas, mais do que isso, sugiro que você conheça e acompanhe o trabalho realizado pelo escritor Luiz Valério de Paula Trindade.
Por que ele sabe para onde vai, e sabe como e por que vai.  

Autor: Cleiton Oliveira

Economizar sem perder o prazer de viver – e de consumir!

Cleiton Oliveira sempre conviveu com pessoas endividadas. Isso por que, atua como planejador financeiro pessoal e familiar na empresa InvestMobile, da qual é sócio, além de ser Coach e especialista em investimentos. Cleiton também é editor do portal Resenha Virtual (www.resenhavirtual.com.br/blog), no qual publica artigos, vídeos e dicas sobre educação financeira, finanças pessoais e investimentos.
E foi justamente por conviver tão de perto com as dificuldades financeiras de seus clientes e leitores virtuais, e por perceber que a raiz de seus problemas era basicamente a mesma, que surgiu a ideia de escrever um livro que sintetizasse, de forma clara e objetiva, os pontos fundamentais para que pessoas endividadas possam sair da inadimplência, e para ela nunca mais voltar.
Assim nascia a obra Economizar sem perder o prazer de viver, um livro de 130 páginas repletas de lições não somente para quem pretende quitar suas dívidas e investir seu dinheiro; mas também para quem deseja gastá-lo:
– Não é necessário se privar do consumo, e sim utilizá-lo de forma consciente e inteligente. E essa questão independe do rendimento de cada um – garante o autor.
Cleiton Oliveira observou que as pessoas costumam gastar uma boa parcela do que ganham na aquisição de bens e serviços que, na realidade, não aproveitam. E em sua obra, Economizar sem perder o prazer de viver, o autor dá um exemplo certeiro: o casal José e Maria possuía a assinatura de uma revista e de um plano de TV, entre outros itens que não eram usufruídos, por que o casal passava grande parte de seu tempo no trabalho. E quando chegavam em casa, só queriam saber de descansar, para renovar suas energias para o trabalho do dia seguinte.
É notável que se trata de um mecanismo irracional, uma vez que se precisa trabalhar cada vez mais para gastar cada vez mais em bens de consumo que se aproveita cada vez menos, justamente por que se trabalha cada vez mais. Assim, os consumidores acabam entrando em uma espiral que somente os prejudica, já que possuem diferentes contas para pagar ao final de cada mês, mas sem dispor do tempo necessário para aproveitar o que se está pagando.
E talvez seja por isso que a capa da obra Economizar sem perder o prazer de viver traga uma mulher de biquíni na praia, e não os tradicionais cifrões, cédulas e cofres, símbolos que geralmente associamos com economia e educação financeira.
Cleiton Oliveira acredita que é, sim, plenamente possível economizar e viver com prazer; basta que saibamos nos reorganizar e nos reeducar financeiramente. Esta questão, aliás, é enfatizada pelo autor em diferentes momentos. Para Cleiton, a falta de uma educação financeira de qualidade é um dos piores problemas do Brasil, e explica as altas taxas de endividamento da população, independente de sua classe social:
– As pessoas passaram a ter acesso a uma linha maior de crédito, porém sem o conhecimento de como utilizá-la de forma inteligente. Essa instrução precisaria ser transmitida nos primeiros anos da criança, ainda na escola. Deveria ser uma matéria obrigatória. Com isso, muitos dos problemas enfrentados pelos adultos acabariam reduzidos ou eliminados, devido a esta instrução prévia.
E estes problemas, aos quais Cleiton se refere, são, de fato, preocupantes: 62.3% das famílias brasileiras afirmam possuir dívidas, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O percentual de famílias inadimplentes, isto é, que possuem contas atrasadas, é de 21%. Já a taxa de famílias que afirmam não possuir condições de quitar suas dívidas é de quase 7% – cerca de 14 milhões de brasileiros. A percentagem de quem pagou suas contas, mas voltou a se endividar, também é alta: 36.6%. E o número de novos devedores impressiona igualmente: são 5.9 milhões – mais do que a população de alguns países europeus.
São dados que não podem ser ignorados, e somente poderão ser reduzidos, e quiçá eliminados, no momento em que o consumidor aprender a se reeducar financeiramente.
Por esta razão – e pelos acachapantes números acima citados – é que a obra Economizar sem perder o prazer de viver deveria ser o livro de cabeceira de todo brasileiro, endividado ou não.
Pois se a obra se esmera em colaborar para que o leitor liberte-se das dívidas nas quais sucumbiu, também dá dicas preciosas para quem deseja investir seu dinheiro. E o mais importante: gastá-lo com inteligência.
Afinal, Cleiton sabe que o dinheiro, por mais que seja algo puramente material, interfere em nossa autoestima e em nosso status social, que nada mais é do que a maneira como os outros nos percebem. O que influencia diretamente a questão da inadimplência:
– Esse problema é ocasionado pela falta de um objetivo. Muitas pessoas gastam simplesmente por não refletirem sobre seus sonhos, sobre o que desejam realizar. A partir do momento que pensarem sobre esta questão, muitos dos gastos excessivos que efetuam deixarão de fazer sentido.
Logo, a pergunta é: quais são seus objetivos? E o que você está consumindo está te deixando mais perto ou mais distante deles?
Cleiton Oliveira, através da obra Economizar sem perder o prazer de viver, pode responder estas perguntas. E esclarecer muitas outras, que você sequer sabia que tinha.